quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pra mim,
o fingimento é como a água,
ela é neutra e presente na vida de todos;
A falsidade é como o café,
é amargo e as vezes forte, mas todos o consomem;
E o amor, é claro, ele se enquadra nesses sentimentos ligeiramente cruéis,
bom o amor é como uma dose dupla de uísque,
ele pode te consumir, te deixar tonto e te viciar, te matando lentamente,
mas pode ser saboroso e te deixar feliz por algumas horas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Não se esqueça de voar


Por que tem que ser assim?

Ninguém me ouve e nem tem respostas para as minhas perguntas, ninguém se importa nem liga para as minhas opiniões, então por que as pedem?

Eu fico seriamente irritada com isso. Sei láa, acho falta de respeito, de educação. Não precisa se importar e nem ligar pra mim, mas ao menos seja educado ou finja que se importe, todos nós fingimos, ao menos não vou ficar triste lembrando as coisas que você insinuou. Eu odeio insinuações, elas são ridiculas, é mais divertido falar, mostrar o que quer, a pessoa pode ser um pouco tapada e não entendê-la, pode ser difícil de compreendê-las as vezes, e temos que tomar cuidado com elas, elas podem se virar contra nós e fazer a pessoa entender errado. Fala na cara, tudo bem, falar pelas costas é bem mais fácil e "bom", mas se você não gosta de um ato ou do jeito da pessoa, fala na cara, se você não gosta dela você não vai se importar mesmo que ela fique magoada, então fala logo.

Minhas perguntas nunca dizem respeito a nada. Gosto de perguntar, mas me decepciono cada vez que ouço um "não sei" ou algo do genero. Por que as pessoas não me respondem? Ou por que elas me respondem mentiras ou respostas com falsidade?

Eu ainda não sei por que eu me surpreendo com o ser humano, ele é humano por isso é tão passivo de erros, devo entender isso, todos erramos, mas nem todos pedimos perdão, nem todos adimitem, eu acho que é isso que realmente me aflige e me choca.

Odeio pessoas que zoam com as outras por gostarem de alguma coisa que não se encaixa no padrão social, isso é inconveniente demais e deveria ser banido do mundo.

As pessoas não se amam, não se respeitam, não são ao menos legais e educadas umas com as outra, isso me chateia demias. Tudo bem que o mundo não é perfeito, mas poderia ser bem melhor se houvesse humanismo e coleguismo no mundo. As pessoas não percebem que sendo assim elas estão se auto destruindo. O amor é tudo, é como o oxigênio, como o vento, ninguém o vee, mas podemos sentí-lo, e podemos sentí-lo pelo mundo, pelas pessoas, é só querermos, é mais fácil do que parece.

Eu amo as pessoas, por mais mal que elas possam me fazer mal, por mais anti-social que eu seja, eu as amo - bom é meio difícil ser anti-social e amar as pessoas mas eu consigo - eu amo as pessoas pelo que eu imagino que elas possam ser - fantasia -, mas quanto mais eu conheço o ser humano mas eu o temo e isso é triste, mas um dia o mundo há de melhorar. Vou crer nisso enquanto tiver esperança, enquanto eu puder voar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sinta essa noite - parte 3


Ele me ligou no dia seguinte, ou melhor pra minha secretária eletrónica, três vezes. Não só me ligou, ele me mandou várias mensagens, todas em vão. Não é que ele era grudento, era porque eu não atendi os telefonemas e disse pra ele que ficaria em casa o dia todo, e também não respondi as mensagens, eu não queria falar com ele, tinha meus motivos. Eu não queria que ele se apaixonasse por mim, sim eu era apaixonada por ele, mas nosso relacionamento não iria ter futuro, logo não nos veriamos mais.

Na segunda eu fui pra escola e o vi, ele veio falar comigo, eu não estava com paciencia nem com humor pra falar com ele e sobre o minha mudança repentina de humor.

- Heey - ele se dirigiu a mim com ar de decepção me beijando na bochecha.

- Olá - eu disse sem olhar em seus olhos.

- A gente pode conversar sozinhos Talita? - ele apenas disse isso porque eu estava não só com a Aline mas também com o Daniel e a Victoria.

- Claro Victor! Já venho gente.

A gente foi lá pra fora, e andando ele começou a sessão:

- Você recebeu minhas mensagens e telefonemas?

- Sim, recebi - eu fui tão incensivel que me deu nojo de mim mesma.

- Por que você não me respondeu? Eu fiquei preocupado - ele disse com uma atenção que eu não merecia no momento.

- Porque eu não...quis... - eu me sentia menos cada vez mais por dentro pois agora era esplicita a mágoa e a decepção que ele estava sentindo de mim.

- Eu realmente pensei que você fosse diferente Talita - ele disse se virando e indo embora.

- Victor...volta, desculpa - ele retornou olhando com um certo rancor mas com esperança de uma explicação plausivel - eu realmente preciso falar com você, mas não dá pra ser aqui, a gente pode sair se você quiser?

- Claro, claro, mas pode ser no sábado ou na sexta depois da aula? É que eu tenho prova a semana inteira - ele estava confuso, é confusão era uma palavra certa no momento para descrever aquele momento.

- Claro, sem problema - eu disse mais aliviada por não ter magoado-o profundamente.

Ele me abraçou, eu o abrecei de volta lógico, e então derramei uma lágrima ou duas, tudo bem eu tive que ir no banheiro, eu chorei um pouquinho, afinal ele era a última pessoa que eu queria magoar e decepcionar.

Chegou sábado, eu não queria falar sobre isso com ele, eu choraria e o magoaria, mas eu tinha que fazer isso e ser forte.

Ele me ligou dizendo pra gente se encontrar no Joe's café. Era um agradavel café no centro da cidade. Eram três horas da tarde, a gente começou a conversar e rimos bastante, mas tive que tocar no assunto.

- Eu preciso falar com você uma coisa meio séria - eu disse desolada.

- Fala Ta! - ele disse um pouco animado e ele me chamou pela primeira vez de Ta, como todos os meus amigos me chamavam.

- Lembra que na sexta passada você pediu pra namorar comigo?

- Sim claro, como eu poderia esquecer.

- Então, eu não vou poder aceitar, e eu quero que você saiba que eu mais do que ninguém sinto muito mesmo - eu falei com a voz mais triste que eu poderia produzir, mas não por falsidade, eu estava realmente triste.

- Mas por quê? Eu fiz alguma coisa?

- Não, nunca!

- Então o que é?

- Eu vou mudar de escola.

- Mas não tem problema, podemos nos ver aos finais de semana.

- Não Vi, não é isso. Eu vou mudar de cidade!

- Não!! Por quê?

- Minha mãe teve o trabalho tranferido para o litoral, supervisionar um projeto de biologia marinha.

Ele só me olhou triste e abaixou a cabeça.

- Eu sinto muito - disse com uma lágrima ralando por minha face contra a minha vontade.

- Não chora, você não tem culpa. Eu sei que você não iria se não precisasse realmente! - ele disse numa compreenção confortante.

Eu abaixei a cabeça com lágrimas escorrendo. Eu estava sentada em sua frente, ele levantou e sentou-se ao meu lado. Eu o olhei, ele não disse nada apenas me abraçou.

- Eu sinto muito Victor. E não quero me mudar, eu gosto daqui, eu tenho amigos, eu tenho você! - eu tentei pronunciar entre soluços provocados pelo choro constante.

- Eu sei amor, eu sei. Mas podemos nos ver sempre que der. Meu pai moa no litoral e eu posso ir pra lá sempre que quiser, pra te ver - ele me consolava como se eu fosse uma criança que tivesse perdido seu brinquedo favorito.

- Mas e se você conhecer uma nova garota, e se eu conhecer um novo garoto?

- Eu não sei, se você quiser namorar comigo a distancia, eu vou ser fiel a você e você a mim.

- Tudo bem. Mas eu posso te responder depois?

- Claro!Quando que você vai?

- Daqui um mês.

- Vamos curtir juntos até lá e depois veremos.

- Sim, tudo bem.

- Eu estou apaixonado por você, sua sadica.

- Desculpa, eu não queria isso, por isso te ignorei, pra você pensar que eu era ruim e não se apaixonar, mas eu não consegui ser má com você.

- Você é realmente louca, eu já me apaixonei naquela noite.

- Eu sou apaixonada por você desde quando eu derrubei minhas coisas e você me ajudou a pegar, desde a primeira vez que olhei no seus olhos.

- Você é linda e eu te adoro.

- Você é maravilhoso e eu também te adoro! Você é muito bom pra mim.

- É, você também me faz bem.

Eu parei de chorar e começamos a nos divertir de novo, aparoveitar o tempo que nos restava juntos. Eu o amava, é eu estava incondicionalmente e irrevogavelmente apaixonada por ele.

P.S.: eu sei que os posts estão ficando grandes, ams é que eu me empolgo haha. e a história também tá ficando grande née? mas vai ficar legal, prometo!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

TPM - tente no proximo mes !

NÃO PRECISA LER, É SÓ UM DESABAFO!!







Tá, quem nunca teve um dia nebuloso e descontou no nada só pra não ferir ninguém?

Sim, eu estou estressada, sem sorte, entediada, mal humorada, e muito, muito anciosa.

Eu fico me perguntando por que as pessoas são tão exteriores e superficiais. Se elas não gostam de seu interior, do seu verdadeiro eu, por que elas não mudam, não para agradar os outros mas a si mesmas. É sempre bom ficar bem pra si, eu gosto.

Por exemplo na escola - o meu único meio social que já é um saco sendo único, mas estamos ai - as pessoas falam alto, não se respeitam, gritam, são estressadas e descontam nos outros que não tem nada a ver com isso, são estúpidas, superficiais como falei antes, infantis e muito mimadas.

Tá quem nunca teve um dia nebuloso e foi assim? Eu fui e não tenho veronha de adimitir, porque seria o mesmo que ter vergonha alguma coisa que eu fiz. Okaay esses só são os argumentos e motivos do estresse.

Falta de sorte é uma coisa meio relativa, mas na minha concepção eu não estou com sorte, por que? Porque aquele skatista gato do meu prédio nunca falou comigo - tá ele sorriu uma vez que eu tava passando mas isso já faz um tempinho - e porque eu acho que ele é apenas uma confusão mental, tá ele existe e eu sei disso. Sem sorte também porque eu não tenho um par para a formatura, porque meu pai não vem na minha formatura e pra ajudar bastante também não tenho padrinho de batismo pra substituir o pai, bom ele morreu, mas okaay. Sim são coisas fúteis, mas heey eu sou uma adolescente e eu tenho que achar problemas para a minha vida entediada e monotona.

O resto porque o meu único meio social é superficial eu não preciso explicar née?

Isso é tão desgastante e cansativo, um saco. Eu sei, eu sei que eu falei que eu acho problemas superficias pra minha vida entediada, mas todo adolescente tem esses tipos de problemas e é dificil lidar com isso, a gente não abe lidar com isso. Eu to cansada, a minha única terapia é escrever, ouvir música, ler e me acabar chorando em filmes.


Obrigada de verdade pra quem leu e se quiser me ajudar a lidar com o meu estresse alto eu vou agradecer muito (:

P.S.: vou tentar a sorte no próximo mês!

P.S.2: eu vi esse negocinho do tente no proximo mes no twitter de alguém que eu sigo. só não lembro quem foi :S
P.S.3: meu coração tá explodindo e minhas asinhas não batem mais, não consigo mais voar, minha culpa pesa muito.
P.S.4: rasguei uma história triste e os pedaços voaram, voaram pra longe! a historia ficou ruim.
P.S.5: ouvir blink 182 ajuda muiiiito!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sinta essa noite - parte 2


Bom, eu só o olhei e não respondi absolutamente nada, não estava com nada nos meus pensamentos, não conseguia pensar.



Nós entramos juntos, eu e o Victor, a Aline e o Gustavo. A Aline já estava completamente estagnada telepaticamente, porque fisicamente nem um pouco. O Gustavo gostava dela e ela dele, eles ficavam bem juntos, ela era uma menina de 16 anos nada popular no colégio, ele já era um pouco popular pois já estava a mais tempo na escola, conhecia mais gente do que ela, mas mesmo assim eles eram parecidos e combinavam.



Eu e ele ficamos um tempo lá dentro mas depois de mais ou menos uma hora e meia fomos para outro lugar.



- Quer fugir daqui? - disse ele como quem queria mais do que tudo sair daquele lugar.



- Claro, seria ótimo.



- Eu queria te mostrar um lugar, não fica muito longe, na verdade fica no prédio domeu pai, é umas duas ou três quadras daqui.



- Tudo bem, mas eu tenho que ir pra casa as 23:00 horas - eu falei com um ar de chateação e de quem não queria que aquela hora chegasse.



- Não tem problema, eu vou dormir na casa do meu pai e eu te levo a hora que você quiser, é só eu avisá-lo onde vou.



- Eu posso pegar um táxi sozinha, não tem problema, eu não quero lhe causar nenhum incomodo.



- Não é incomodo nenhum Talita! Você nem mora longe daqui, e eu que te convidei pra festa, eu vou te levar em casa!



- Tudo bem então. Agora vamos?



- Sim, claro.



Fomos andando e conversando. Conversamos muito naquela noite, nunca tinhamos conversado daquela maneira. Conversamos sobre tudo, do que gostávamos, do que não gostávamos, sobre nossa família e escola, amigos e lugares que gostamos de ir, música, filme, de tudo.



Quando chegamos lá ele me levou até o jardim que tinha no terraço do prédio e ficamos lá até a hora que eu fui embora. Era um lindo lugar, tinha bastante plantas e flores, e também tinha uma bela iluminação.



- É lindo aqui! - eu disse com uma intonação admirável.



- É sim, eu quis te trazer aqui porque a noite é quando fica mais bonito, por causa da iluminação sabe?



- Aham.



- Err... isso é um pouco estranho e ao mesmo tempo bom pra mim, eu nunca trouxe ninguém pra cá... você é a primeira e isso é legal.



- Eu não sabia disso, pra mim também e um pouco estranho mas é muito legal.



- É... eu estou com muita vergonha e não tenho mas o que falar.



- Vergonha por que?



- Ah, sei lá... nós não somos muito amigos e é estranho.



- É estranho sim mas não precisa ficar com vergonha e não diga nada se você não tem o que dizer, apenas pense e admire aqui.



- Tudo bem...tudo bem.



- Bom... eu sinto muito mas eu tenho que ir.



- Você realmente não pode ficar mais?



- Não eu realmente tenho que ir, eu sinto muito mesmo - eu disse imensamente triste.



- Tudo bem, mas me dê o seu telefone ao menos.



- Sim, claro - eu disse anotando o número do meu celular em um papel lilás que tirei de minha bolsa - mas eu vou sozinha pra casa, por favor fique aqui - disse com pressa, entreguei o papel em sua mão e sai.



- Espere - ele disse puxando-me pelo braço e me colocando contra seu corpo em um abraço apertado.



- Por favor Victor, eu tenho que ir ou ficarei de castigo!



Ele sussurrou em meu ouvido um pedido terno.



- Você quer namorar comigo?



Eu o olhei com uma expressão assustada e feliz ao mesmo tempo.



- E-Eu... não sei o que dizer, você realmente me pegou desprevenida.



- Não precisa responder agora - ele me disse olhando em meus olhos me beijou e completou - pense bem e me responda depois.



- Tudo bem, mas agora eu tenho mesmo que ir - disse confusa.



- Tudo bem, eu te ligo amanhã.



- Okaay!



- Tchau, tenha uma ótima noite Talita.



- Tchau...igualmente Victor - eu o disse beijando e logo após saindo as pressas.



Eu peguei um táxi e cheguei depressa em casa. No caminho a Aline me ligou e avisou que tinha ficado com o Gustavo e que eles iriam sair no domingo e que já estava em casa. Eu fiquei feliz por ela, ela gostava dele e isso era bom.



Cheguei em casa atrapalhada pensando na proposta que Victor me fizera a dez minutos atrás. Não contei pra Aline, não tive coragem, ela iria me falar para aceitar e mesmo apaixonada por ele eu não sabia se era isso mesmo que eu queria, com ele era diferente, eu estava confusa e precisava pensar, apenas pensar.



Entrei em meu quarto e fui direto ao banheiro tomar um belo banho, me relaxou muito e então deitei em minha cama mas não consegui dormir, mesmo cansada, eu não parava de pensar nele.









Continua...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sinta essa noite - parte 1


Era show de uma das minhas bandas favoritas, e eu estava eufórica só por estar lá, mas aquilo não bastou para a minha maré de sorte me cobrir e afogar as minhas reações.

Sim ele estava lá. O garoto por quem eu era apaixonada estava lá, apenas uns três metros nos separava além daquela multidão de pessoas que não eram relevantes no momento. Eu o conhecia e já tinha falado com ele apesar de não sermos amigos; ele me viu, meu coração acelerou numa disritmia impactante; ele sorriu, senti minhas pupilas dilatarem e minha respiração fraquejar cada vez mais; eu não consegui fazer mais nada além de sorrir de volta; eu estava apavorada, com a minha música preferida de fundo que tilintava sincronizadamente com o olhar e o sorriso dele em minha direção.

Tinha terminado o show e ele veio falar comigo na saída, eu não esperava essa reação da parte dele porque nem éramos amigos e acenar e sorrir para uma pessoa que você conhece é normal, mas ir falar com ela sem uma amizade no final de um show eu já não sei se é comum, mas sei que fiquei surpresa e um pouco sem reação.

- Oi Talita...oi Aline ! - ele nos disse comprimentando com um beijo no rosto e uma voz de surpresa.

- Oi Victor - dissemos num uníssono bem ritmado.

- Tudo bom com vocês?

- Sim...tudo e com você?

- Aham...eu e o Gu vamos pra uma festa "pós-show"...vocês tão afim de ir com a gente?

- Por mim tudo bem - disse a Aline com uma expressão indiferente e uma voz entusiasmada para mim, eu sabia que ela gostava do Gustavo.

- Por mim também... mas aonde que vai ser?

- Ah, a gente leva vocês...ou vocês já estão acompanhadas? - ele disse olhando para mim e logo com essa pergunta o Gustavo se pôs rapidamente do lado do Victor olhando fixamente para a Aline.

- Não, não. Nós estamos sozinhas - disse Aline numa intonação frenética.

- Claro - eu disse um pouco confusa.

- Tudo bem, então vamos?

- Vamos ! - dissemos novamente em uníssono.

A noite estava linda e quente também. A festa seria a poucas quadras dali mas mesmo assim fomos de carro, eu preferia ir andando porque quando estou nervosa adoro andar, mas de carro estava ótimo, nós estávamos com eles.

Estava com meu pensamento longiquo, até que ele falou comigo e no exato momento "voltei", um tanto atrapalhada.

- No que você está pensando? - ele me perguntou repentinamente.

- Ah, não sei...talvez em como irá ser a festa - respondi após pensar bastante.

- Vai ser boa acredite - ele falou como se fosse a maior certeza que ele tinha naquele momento.

Chegamos. Era uma bela casa de festas, era bem grande, mas não era a minha maior preocupação naquele instante o tamanho do lugar onde seria a festa.

Ele passou o braço por cima do meu ombro me beijou no rosto e disse:

- Agora me fala o que você acha...você acredita que vai ser boa?

domingo, 11 de outubro de 2009

Friendship never ends


Eu a conheci aos quatro anos, no jardim. Ficamos amigas logo, sempre fomos parecidas, até mesmo na aparência, nos gostos, em tudo. Eu não lembro muito como nos conhecemos, mas eu lembro de subirmos na árvore de pitanga e de brincar na casinha que tinha na escola.
Lembro muito bem daquela árvore, subíamos todo recreio lá para comer pitangas.

Foi uma infância maravilhosa ao lado dela.

Perdemos um pouco o contato porque mudamos de escola, ficamos separadas dos 6 aos 8 anos. Na terceira série, já na mesma escola desde a primeira mas sempre em salas diferentes, caímos na mesma classe, voltamos a ser melhores amigas de novo.

Sempre brincávamos justas, íamos uma na casa da outra sempre que podiamos. Éramos inseparáveis, amigas de verdade.

Ficamos na mesma sala na terceira e na quarta série, já na quinta, apesar de estarmos na mesma escola, estávamos em salas diferentes, acarretando um distanciamento mútuo. Ainda conversávamos e compartilhávamos confidências. Na sexta série eu mudei de escola, e isso parecia uma separação mais forte, porque raramente nos víamos, mas essa foi uma amizade verdadeira e durou até hoje, mesmo com separações e distanciamentos.

Fomos trocando barbies e bonecas por maquiagens e bolsas, irmos em festinhas infantis para irmos ao shopping e sairmos juntas. Fomos trocando nossa infância por nossa adolecencia juntas, sempre juntas, e é por isso que nossa amizade resistiu e dura até hoje.

Esse anos fez 10 anos que ela é minha melhor amiga, a melhor amiga
à quem eu devo muita coisa. Todos aqueles conselhos e abraços, todas aqueles telefonemas e conversas, todas as brincadeiras e risadas.

Eu nunca vou te esquecer, você fez, faz e fará parte da minha vida, sempre, sempre, sempre !

Eu te amo muito, você é parte da minha vida. Uma vida que sem você não seria mais a mesma.



P.S.: eu dedico esse post pra minha melhor amiga, a Anna. Eu te amo muito minha BFF ♥

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Férias de verão


Era férias, então viajei com a minha mãe para o Paraná, mais precisamente para Foz do Iguaçú.

Estava um lindo dia, muito calor, céu limpo e tudo estava perfeito. Em um dos dias, como estava no pacote de viagens, fomos para as cataratas passear de bote perto da grande cascata. No bote havia um menino lindo, loiro, alto, olhos azuis, que eu já observava desde a fila quando pousou uma linda borboleta azul na sua mão que ficou ali até seu pai a espantar. Ele ficou um pouco chateado e falou:

- Pai, por que você fez isso? Ela estava pousada em meus dedos já fazia mais de dez minutos !

- Que bobagem Du, era só uma borboleta.

Eles estavam cerca de cinco pessoas a nossa frente. Nós estavamos nos olhando a um bom tempo, até que chegou a nossa vez de irmos para o bote. Lá, não tinha mais lugar no último banco, mas como minha mãe havia ficado no "porto" por um certo medo, decidi ir sozinha, não ia perder isso por nada.Eu sentei no banco a frente do último e ele sentou-se ao meu lado. Eu estava na lateral esquerda, ele ao meu lado e seu pai a dois bancos a nossa frente.

Estávamos saindo para irmos o mais perto possivel das cataratas. O barco estava cada vez mais perto, e as águas estavam agitadas e batiam com força contra o bote. Passávamos pela primeira cascata de água quando ele encostou sua mão na minha e perguntou-me:

- Qual é seu nome?

- É Nina e o seu?

- Eduardo, mas me chame de Du.

- Prazer Du - eu respondi com um ligeiro sorriso.

- Prazer Nina.

Aquilo foi realmente inesperado para mim, eu tinha achado-o muito bonito e meigo, mas eu não esperava isso.

As águas estavam ficando cada vez mais agitadas, pois estávamos chegardo perto de uma cascata maior e mais forte. Passamos dessa vez bem perto, mas não pudemos passar de baixo dela porque a violência com que a água caia poderia virar o bote.

Eu estava com um pouco de medo quando estávamos chegando na cachoeira mais forte do que a anterior.

Minha mão estava solta ao meu lado com a palma para cima, como se estivesse esperando por uma outra mão acalentadora disposta a segurá-la e acalmá-la. Vendo minha aflição ele a pegou firmemente e ao mesmo tempo delicadamente, entrelaçando seus dedos nos meus, - eu confesso estava nervosa - mas não deixei de retribuir sua gentileza e também segurei sua mão.

Houve um pequeno desgovernamento no bote e ele passou mais perto do que o esperado nas águas. Eu o olhei assustada, estava com muito medo agora, pensando que deveria ter ficado com a minha mãe no "porto". Triste com o meu olhar assustado, ele me envolveu em seus braços e me beijou como se o mundo fosse acabar naquele instante, como se não importasse se o bote iria virar e todos morressemos multilados pelo força e pela pressão das cascatas e da correnteza daquelas águas revoltadas.

Mas naquele momento também não importou para mim se o bote virasse e todos nós morressemos afogados. Eu me sentia segura e protegida por ele, por aquele menino que eu acabara de conhecer mas que eu tinha a sensação de que já éramos próximos por muito tempo.

Eu não me importava mais com o que estava acontecendo pois estava com ele perto de mim.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Droga viciante


Quais vão ser as pessoas que você nunca vai esquecer?

Aquele menino nerd, gordinho, excluido que se declarou para você na adolescencia ou aquele popular, estiloso rebelde que sempre ignorou sua existencia no colégio?

É claro que você vai esquecer fácil fácil do nerd né? Pois as marcas que permanecem são as doloridas, os "nãos" que levamos do que as declarações que recebemos (é claro que algumas declarações são inesqueciveis). A sensação torturante do "não" vai ficar ecoando dezenas e dezenas de vezes na cabeça como um barulho ensurdecedor.

O coração sempre vai guardar as noites mal dormidas, com desejos incessantes de afogar o tormento nas lágrimas caidas.

Sim, o coração é mau, e rancoroso. E sim, nós gostamos de sentir a dor da perda de um "amor", porque a dramaticidade nos agrada como num filme, sempre vão agradar mais o público um filme drámatico do que um de terror por exemplo.

Bom...se eu gosto da dor? Ela é uma das coisas sem a qual eu não sobreviveria, é o sentimento que mostra que a felicidade tem seu preço justo a ser pago como consequência.

As pessoas aprendem a se apegar a ela de uma forma inexplicável, como uma droga rapidamente viciante. Sim eu gosto da dor, ela é contraditória e boa as vezes, me fazendo abrir os olhos muitas vezes. Ela pode ser uma boa companhia.


p.s.: post baseado no texto "A dor é atraente".

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Não vá agora !


Eu estava apressada, como sempre chegava atrasada na aula, estava correndo, não literalmente, aliás eu não me importaria de perder a primeira aula, era de português, como eu odiava português, mas estava indo mau nas provas daquela matéria. Mesmo "tentando" correr contra o tempo não adiantou, chegara atrasada mais uma vez, tudo bem, depois pego a matéria com a Luana - minha amiga - então sentei em frente a sala para esperar terminar a primeira aula para poder entrar na segunda.
Estava entediada, então fui andar. Só tinha se passado 20 minutos da primeira aula, não teria problema, não perderia a segunda também. Depois que andei, fui beber água, até ai nenhum problema, até chegar um dos gatos mais desejados do colégio, okaay okaay, eu também tinha uma certa "queda" por ele, afinal ele era realmente lindo, mas nunca nos falamos.
Bebi água. Estava andando de volta para a porta da minha sala no andar de cima, mas estava com muito sono e de cabeça baixa não o vi, apenas sentia o seu perfume - doce e forte, sedutor e marcante, aquele cheiro estava me hipnotizando - quase esbarrei nele mas desviei a tempo, estava só nós dois naquele segundo que iria guardar e contar mais tarde à Luana, pensava que era apenas uma miragem com um aroma agradavél, até sustentarmos o olhar um do outro durante alguns segundos que para mim duraram como decadas, aqueles olhos indescritiveis, não sei o que se passou na minha cabeça, estava com os pensamentos focados em apenas uma coisa naquele momento: olhar o quão mais profundo o possivel nos olhos dele, até ele falar comigo. Aquilo realmente estava acontecendo? Ou era apenas mais uma de minhas alucinações matinais?
- Oi - ele disse com uma voz que entorpeceu minha mente e travou os meus sentidos.
Mas consegui raciocinar e responder:
-Olá !
- Tudo bem?
- Err...sim, tudo e com você?
- Muito melhor agora.
Tá eu entrei em um momento de extrema encabulação, eu não sabia o que falar ou até mesmo pensar. Isso era por que ele estava falando comigo? Eu estava insegura. Então ele me deu um beijo na bochecha e colocou a mão em minhas costas. Retribui com outro beijo na sua bochecha, estava enrubrecendo, podia sentir o sangue cada vez mais sob minha pele que de manhã era constantemente pálida.
- Não precisa ficar envergonhada. - ele disse no meu ouvido com uma sonoridade que me arrepiou.
- Tudo bem, eu vou tentar - disse sorrindo, retribuida brevemende por um sorriso seguido de um beijo no topo de minha cabeça por ele ser bem mais alto do que eu.
Então ele olhou para frente, através de minha figura estagnada na sua frente. Fiquei com um certo medo, até ele falar de novo ao meu ouvido:
- Tenho que entrar, acabou a primeira aula.
- Sim...ããh...certo, eu também - consegiu dizer com uma certa dificuldade momentanea.
- Até mais. - disse ele me dando um beijo no pescoço me arrepiando dos pés a cabeça.
- Até.
Subi as escadas correndo, com o coração acelerado. Entrei na sala, não conseguia pronunciar uma palavra se quer, ainda estava perplexa.
Estava ele apaixonado por mim? Logo por mim, uma garota comum sem um diferencial se quer?
Eu realmente gostaria de saber o que estaria passando pelos pensamentos dele, gostaria de saber por que teria ele falado comigo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Bem-vindos babies


Oláa !
Tudo bem com voces?
Bom eu escrevi muita, muita coisa mesmo no quem sou eu .-.
Mas sei lá, se voce tiver paciencie e quiser ler, eu sou mesmo aquilo que eu escrevi.
Se voce quiser me conhecer mais, leia os posts !


Vou escrever sempre que puder e que tiver coisas legais pra não ficar chato.
Eu aceito sugestões, criticas, elogios e essas coisas pra ajudarem a construir o blog amores. Conto com voces babies (:
Se quiserem falar comigo me add no orkut mas deixa recado ou mensagem no convite okaay?♥
orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=4797071494518370358
bom tambem tenho twitter: www.twitter.com/mari_bruni

Então eu acho que é isso
beeijinhos babies ♥