sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Férias de verão


Era férias, então viajei com a minha mãe para o Paraná, mais precisamente para Foz do Iguaçú.

Estava um lindo dia, muito calor, céu limpo e tudo estava perfeito. Em um dos dias, como estava no pacote de viagens, fomos para as cataratas passear de bote perto da grande cascata. No bote havia um menino lindo, loiro, alto, olhos azuis, que eu já observava desde a fila quando pousou uma linda borboleta azul na sua mão que ficou ali até seu pai a espantar. Ele ficou um pouco chateado e falou:

- Pai, por que você fez isso? Ela estava pousada em meus dedos já fazia mais de dez minutos !

- Que bobagem Du, era só uma borboleta.

Eles estavam cerca de cinco pessoas a nossa frente. Nós estavamos nos olhando a um bom tempo, até que chegou a nossa vez de irmos para o bote. Lá, não tinha mais lugar no último banco, mas como minha mãe havia ficado no "porto" por um certo medo, decidi ir sozinha, não ia perder isso por nada.Eu sentei no banco a frente do último e ele sentou-se ao meu lado. Eu estava na lateral esquerda, ele ao meu lado e seu pai a dois bancos a nossa frente.

Estávamos saindo para irmos o mais perto possivel das cataratas. O barco estava cada vez mais perto, e as águas estavam agitadas e batiam com força contra o bote. Passávamos pela primeira cascata de água quando ele encostou sua mão na minha e perguntou-me:

- Qual é seu nome?

- É Nina e o seu?

- Eduardo, mas me chame de Du.

- Prazer Du - eu respondi com um ligeiro sorriso.

- Prazer Nina.

Aquilo foi realmente inesperado para mim, eu tinha achado-o muito bonito e meigo, mas eu não esperava isso.

As águas estavam ficando cada vez mais agitadas, pois estávamos chegardo perto de uma cascata maior e mais forte. Passamos dessa vez bem perto, mas não pudemos passar de baixo dela porque a violência com que a água caia poderia virar o bote.

Eu estava com um pouco de medo quando estávamos chegando na cachoeira mais forte do que a anterior.

Minha mão estava solta ao meu lado com a palma para cima, como se estivesse esperando por uma outra mão acalentadora disposta a segurá-la e acalmá-la. Vendo minha aflição ele a pegou firmemente e ao mesmo tempo delicadamente, entrelaçando seus dedos nos meus, - eu confesso estava nervosa - mas não deixei de retribuir sua gentileza e também segurei sua mão.

Houve um pequeno desgovernamento no bote e ele passou mais perto do que o esperado nas águas. Eu o olhei assustada, estava com muito medo agora, pensando que deveria ter ficado com a minha mãe no "porto". Triste com o meu olhar assustado, ele me envolveu em seus braços e me beijou como se o mundo fosse acabar naquele instante, como se não importasse se o bote iria virar e todos morressemos multilados pelo força e pela pressão das cascatas e da correnteza daquelas águas revoltadas.

Mas naquele momento também não importou para mim se o bote virasse e todos nós morressemos afogados. Eu me sentia segura e protegida por ele, por aquele menino que eu acabara de conhecer mas que eu tinha a sensação de que já éramos próximos por muito tempo.

Eu não me importava mais com o que estava acontecendo pois estava com ele perto de mim.

5 comentários:

  1. Oh...super fofo! Destinos entrelaçados..s2...

    By: Eli ; ]

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  2. Aaaaaaah que ternuriinha *----* ATÓOOOROOOON
    AOSKPAOKSOPAKSOPAKSOPKAS

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  3. tambem acho...to achando que o meu subconciente tá apaixonado .-.

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  4. Só o subconciente?Hahaha = P! Quem é o sortudo?Me conta hein...Rsrs = P!

    Bjkks eli ; ]

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